Num Lago Profundo

Durante o feriado de Carnaval, alguns amigos indicaram o livro intitulado Num Lago Profundo da escritora Anne Stuart.

A narração do livro e ambientação criada por Anne é envolvente e encurraladora, não tive escolhas, exceto ler. A escritora trabalha com maestria as palavras, prendendo o leitor até o final do livro, sempre com o gostinho de quero mais. Eu li o livro em dois dias, pois era impossível deixá-lo na cabeceira da cama e não lê-lo.

Anne trabalha com elementos envolventes em suas histórias e Num Lago Profundo não seria diferente. Ela mixa atmosferas arrepiantes com pitadas de erotismo de forma harmônica e viciante.

A protagonista da nossa história é a caseira e delicada Sophie Davis, colunista sobre uma página para donas de casa e proprietária da mais nova pousada de Colby, em Vermont. Sophie não possui mais do que 30 anos de idade, mas era forçada a agir com maturidade para sustentar a meia-irmã  rebelde Marty e a mãe senil Grace Davis, negligenciando os prazeres da vida.

Nas proximidades da pousada, do outro lado do lago, havia uma antiga cabana, onde um rapaz misterioso e sedutor estava instalado para  desfrutar o resto do verão, porém ele carregava um fardo muito pesado nas costas.

Thomas Ingram Griffin, há 20 anos atrás fora preso pelo assassinato de três jovens adolescentes na cidade de Colby. Ele havia voltado até o local do seu último crime na busca de informações para  comprovar sua inocência.  Porém, ele não imaginava que casa de Lorelei estivesse ativa e logo seria uma pousada em pleno funcionamento.

Para não ser descoberto pela nova vizinhança, Griffin adotou o nome falso John Smith. Ele estava muito diferente do que era a duas décadas atrás, estava forte e o rosto livre da barba espessa que usava na noite do assassinato. A única coisa que poderia revelar sua verdadeira identidade era a tatuagem de cobra, algo que ele mantinha em total sigilo.

A partir deste momento eu não larguei mais do livro, estava encantada com as duas personagens principais. O contraste entre Sophie e Griffin é algo absoluto, e obviamente, ela se apaixona por ele. O famoso assassino de Colby.

Bom, eu não acho justo continuar comentando a história, pois vale a pena manter a surpresa do final. Indico a todos que gostam desse gênero lerem o livro, não irão se arrepender. Abaixo segue a minha pequena listinha de pontos positivos e negativos, deixando claro o que me agradou e desagradou ao ler o livro Num Lago Profundo.

Pontos Positivos: 
* O poder de envolvimento que a autora conseguiu produzir entre o leitor e a história.
* As personagens são ricas em detalhes, completas de sentimentalismos e personalidade. Créditos especiais a mãe de Sophia Davis, que é de tirar o chapéu.
* Tensão, com certeza você ficara tenso com alguns acontecimentos da história. Muitas reviravoltas ira fazer seu cérebro entrar em pane ao tentar desvendar o mistério que ronda Colby.

Pontos Negativos: 
É difícil dizer algum ponto negativo de uma boa história. Talvez, o número pequeno de personagens possa não despertar a atenção de todos os leitores, mas creio que seja impossível.

Informações adicionais:


Titulo no Brasil: Num Lago Profundo
Autor: Anne Stuart
Editora: Best Seller /2003
Nº páginas: 371

Sinopse: A velha fazenda à beira de um grande lago, na pequena e bucólica Colby, em Vermont, parece o local ideal para Sophie Davis montar a pousada com que sempre sonhou. A solitária e anacronicamente recatada Sophie não tem nada a perder. Ela conhece a trágica história que chocou a cidade vinte anos antes: três garotas brutalmente assassinadas nas imediações do lago. Mas o culpado - um adolescente viciado em drogas - fora rapidamente preso, o tempo passara e agora ela precisa sustentar a mãe senil e a irmã adolescente. Ali ela construirá sua nova vida. O futuro, contudo, começa a dar sinais de turbulência quando um estranho aluga o chalé vizinho à fazenda. Mesmo a distância, ele perturba Sophie. Ela intui que aquele homem esquivo pode intrometer-se em seu sonho e mostrar-lhe algo que ela não deseja ver: algo desconhecido, perigoso, atraente. Talvez o sexo. Talvez a morte.
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